Blue Living - Be water my friend..

...mais do q pessoal, reflexoes sobre a crescente desumanidade social e sobre as nossas lendas pessoais...a minha? o mar!

terça-feira, junho 08, 2010

Universalmente Falando

Era noite e a tua sombra vestia o meu corpo.
Pensava em ti ardentemente, como se tivesse consciência do meu respirar.
Caminhava junto ao mar, coleccionando conchas, esperando que ao virar de cada uma te visse a caminhar para mim.
Como Mar contra Falésia, como Vento contra Nuvens.
As ondas cresciam e as estrelas desciam dos céus. A terra tremia e tu Vulcão surgiste do chão.
Beijaste-me com salpicos de lava, para marcar e nunca mais esquecer.
Engoliste-me como se fosse um abraço.
Fizeste-me renascer.
De olhos fechados, vi-te sonhando: um par de lábios para beijar, um colo para aconchegar e um sorriso para abrigar.
Senti-me parte do Universo, percebi que o Tempo é escasso e todo o caminho tinha sido feito para chegar até ti.
E foi assim que a Vida ganhou um novo significado... Nós.
E desde então caminho para trás e para a frente, na mesma areia que te viu surgir, pisando as minhas próprias pegadas.
A magia há-de voltar… A magia há-de voltar.
Declarei Guerra ao Amor… Universalmente Falando.

2 Comments:

  • At 10:31 da manhã, Blogger Dina Faria Estassi said…

    A magia volta sempre, Bernardo... Sabes porquê? Porque o Amor NUNCA magoa... A Vida sim... magoa profundamente...

     
  • At 10:38 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    "Em cada gesto perdido
    Tu és igual a mim
    Em cada ferida que sara
    Escondida do mundo
    Eu sou igual a ti

    Fazes pinturas de guerra
    Que eu não sei apagar
    Pintas o sol da cor da terra
    E a lua da cor do mar

    Em cada grito da alma
    Eu sou igual a ti
    De cada vez que um olhar
    Te alucina e te prende
    Tu és igual a mim

    Fazes pinturas de sonhos
    Pintas o sol na minha mão
    E és mistura de vento e lama
    Entre os luares perdidos no chão

    Em cada noite sem rumo
    Tu és igual a mim
    De cada vez que procuro
    Preciso um abrigo
    Eu sou igual a ti

    Faço pinturas de guerra
    Que eu não sei apagar
    E pinto a lua da cor da terra
    E o sol da cor do mar

    Em cada grito afundado
    Eu sou igual a ti
    De cada vez que a tremura
    Desata o desejo
    Tu és igual a mim

    Faço pinturas de sonhos
    E pinto a lua na tua mão
    Misturo o vento e a lama
    Piso os luares perdidos no chão."

     

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