Blue Living - Be water my friend..

...mais do q pessoal, reflexoes sobre a crescente desumanidade social e sobre as nossas lendas pessoais...a minha? o mar!

quinta-feira, junho 30, 2005

Para X, aquela que faz o tempo parar...


hj sinto me como se tivesse os meus sofridos 17 anos, e sofresse a minha primeira agrura com o amor. Apesar de agora saber exactamente o que me
espera, do sabor que tem a areia que me traz o vento desse deserto que me aguarda, as lágrimas evaporam-se do mesmo modo resultando em
pequenos suspiros, sopros de vida de breves impressões do seu olhar, dos matizes e cambiantes do seu sorriso... e como é lindo o seu sorriso...
As cores fogem me como antes, só vejo cinzento, o paladar não me satisfaz. Nada se compara ao arco íris da sua presença nem todos os sabores do
mundo se equiparam ao doce veludo dos seus lábios desenhados de princesinha.
ainda sinto o calor dos seus braços em meu redor, do seu jeito delicado de me segurar, como se fosse a coisa mais preciosa do mundo. e no seu colo
senti me abraçado por um oceano mais vasto que todos aqueles que já alguma vez foram navegados...
"Tu fazes o próprio tempo parar..."
andarilho de novo, despojado de riquezas novamente, ermita viajante. a dor de um esperanto coraçao vazio purifica, ao contrário do medo de um
temeroso coração preenchido.
libertou me, livrou me d tudo o q eu fui e fechou o ciclo. sou puro de novo, solto, cambaleante e destemido guerreiro dos ingremes vales do cume
que é o amor.
Muitos corpos vejo tombados por entre os arvoredos, infelizes dos que morreram na persistente busca do grande e único amor. abençoados sejam
por Ele, o amor universal, o meu e o vosso protector...nomes diferentes para o mesmo Amor.
Mas eu tenho fé, e ela enxuga me estas lágrimas durante o meu relato, cobre me as costas da solidão que insiste em sentar-se a meu lado e fazer
troça.
"Ela faz o próprio tempo parar..."
Caminharei e se não conseguir morrerei tentando.
Passei por um banquinho de rua à sombra, perto da praia que eu chamo o muro das lamentações.
sentei-me cabisbaixo, pesado do fardo que carrego.
- Jovem, não desanime. Voçe traz ai um tesouro, pesado, mas um tesouro.
- Ela... - balbuciei sem sequer mover os olhos
- Eu sei. Eu entendo-o. - respondeu me a sombra num tom vivido, maduro. - Deixe me contar lhe uma história...
Numa terra noutro tempo, noutro lugar, existia um homem, que todos os dias estava na mesma esquina, da mesma rua, durante todo o dia,
desaparecendo apenas ao lusco fusco.
Trazia consigo um maço de folhetos. Ele distribuia felicidade em folhetos. E assim, quando as pessoas estivessem tristes, miseraveis ou o dia
pesasse, passavam por ele, ele dava-lhes um folheto, e levavam consigo a felicidade.
Era sempre assim, dia após dia. Pessoa por pessoa. Vida por vida.
Um dia o alerta soou. A esquina encontrava-se vazia. E os dias passaram, um após outro. E o homem que oferecia felicidade como publicidade
de um restaurante chinês nunca mais voltou.
Naquela terra, as pessoas perderam a capacidade de se guiarem elas próprias para a felicidade, e com isso a fé em coisas boas. Deixaram de
ser crentes, passaram a jogar pelo seguro conformismo, escolheram fechar os olhos e de deixar de ouvir aquela vozinha lá de dentro.
Essas pessoas espalharam-se pelo mundo, e deixaram descendentes por todos os continentes. Essas pessoas estão em todo o lado
Agarre a felicidade meu jovem, pois aquele que sofre procurando uma alegria tem a recompensa da viagem, e no final será sem duvida
recompensado. Quem tem fé acaba por trazer coisas boas para a sua vida. Quem tem bem querer acaba por amar e ser amado.
Acredite. Acredite sempre.
- Ela faz o próprio tempo parar - disse finalmente, levantando os meus verdes olhos para o lado.
O banco estava vazio. Mas ao meu lado estava um folheto de papel reciclado e amarelo do tempo.
Lá podia-se ler:"FELICIDADE"
Peguei no papel, trouxe-o comigo e foi nele que escrevi tudo isto, afinal o tempo em que distribuiam felicidade à esquina já acabou, e eu
vou agarrar a minha, sem medos.
Esta neste papel é para voçês.
E a minha... passa por ti, tu que fazes o tempo parar!



"Fé, esperança e amor"
Para X.

2 Comments:

  • At 3:29 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Existem coisas q n podem ser vistas c os olhos. Têm d ser vistas c o coração,e isso às vezes é difícil. Por ex,se descobrires o espírito da criança q existe e smp existirá em ti, c as tuas recordações e os seus sonhos, poderão progredir juntos, tentando encontrar um caminho através desta aventura chamada vida, procurando smp tirar o mx proveito dela.Assim, o teu coração nunca se sentirá cansado, nem velho..Há coisas q serão smp mais fortes do q o tempo e a distância.Mais profundas do q as linguagens e os costumes.Como seguir os nossos sonhos, e aprender a sermos nós próprios.Partilha c os outros a magia q descobriste..

     
  • At 2:16 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    ...,é fácil entender k sempre existe no mundo uma pessoa k espera a outra,seja no meio do deserto ou no meio das grandes cidades..E qd etas pessoas se cruzam,e os seus olhos se encontram,td o passado e td o futuro perde qlr importância..o tempo pára..e só existe aquele momento,e aquela certeza incrível de k tdas as coisas foram escritas pla mesma Mão...
    ..lembra-te k o sol tb está sozinho e nem por isso deixa de brilhar... kat**

     

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