à noite o silêncio confunde
ganha corpo e vontade própria,alma,cores e perpétuo movimento
mexendo se nas trevas assalta sorrateiro a solidão
e afastando-se por fim,manso,leva-nos com ele num repente,
lá fora onde a Lua chora desconsolada,
por amores antigos, deslocados na sua história.
Promessas quebradas em vasos terrenos,
eternas seriam,aos dourados laivos pereciam.
Restas tu, meu coração quente, boca trémula
lábios ardentes, sequiosos de loucura,
gretados de ternura.
Gravados a delicados cinzeis,dores e lágrimas
salvos da negritude solitária, piedosa absolvição
por um céu humildemente tristonho,
estrela cadente, olhar, profecia ou sonho.
Revejo-te nestes verdes ávidos de vida,
sequiosos da grande aventura mágica,
entre cavaleiros e princesas, magos e corcéis
em arrepios ofegantes, respiração sofrega
nas canções do Suão e no emaranhado laranja,
que separa o mundo do sonho, o dia da noite
...e os homens das crianças.
sinto falta de tudo aquilo que nunca tive,
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home