hj a noite por breves instantes vistes o meu desenho,
calado como um carvalho,romântico como uma pedra,triste como um navio,
inútil como uma rosa nas tuas mãos...
O mundo só é mundo Enquanto permite duas pernas para um passo
Dois punhos para um soco, duas bocas para um beijo
Dois olhos para uma imagem.
Não sei o que dizer,
À noite sonhei um verso
Que a caneta não quer escrever.
Teus olhos são bem mais do que imaginam.
Vermelhos, tristonhos atrás dos óculos e da poeira
Transformam o nada em instante.
E o instante, para sempre instante
(por mais antigo ou amarelo instante)
Anima-se para um monólogo urgente com a eternidade.
Os sonhos desabam, desabam em silêncio
Como pontes em abismos infinitos
Quase tão profundos quanto a memória indestrutível.
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